A VIDA E SUAS DIGESTÕES
Como você digere a sua própria vida?Nos interessamos por muitos assuntos, buscamos diferentes informações, o que é imprescindível para o aprendizado e para que estejamos conectados ao mundo que nos cerca.Por outro lado, desperdiçamos um tempo de ouro, debruçados em temas que podem nos distrair demais, mas sem nutrir, nos furtando atenção à nossa própria vida.Será que existem oportunidades de mudança?Ou a vida já está em completa conformidade com o que desejamos e com a nossa satisfação?Você se questiona e analisa? Tem algum desejo de transformar?Digestão, na saúde, não é só uma responsabilidade do nosso sistema gastrointestinal. A digestão acontece em muitos níveis. Nosso corpo está trabalhando o tempo inteiro, por inteiro, buscando a transformação de tudo que oferecemos a ele. Nosso estômago recebe o alimento. Mas nossa mente também se alimenta. Nosso coração também se alimenta. Nossos pulmões. Nossos poros. A forma como interagimos nesses processos, traduzem o nosso estado geral de ser.As decisões de pausa, percepção, prevenção e prioridade, nos ajudam a digerir melhor a nossa vida, colocando a nossa saúde no fluxo. Confira o artigo da semana, pelas mulheres, e pela saúde de todos.
A vida não precisa ser, indigesta.
Certamente você já experimentou uma sensação de nó na garganta, mas não pelo fato de ter engasgado com algum alimento. Também já deve ter sentido uma dor de barriga, estimulada por algum gatilho emocional.
A digestão não se limita ao processamento dos alimentos (sólidos ou líquidos). Nós também digerimos emoções e opiniões. Seja nas relações sociais, pessoais ou no trabalho. Nosso corpo não pára, e conversa com a gente o tempo inteiro, indicando se fazemos ou não uma boa digestão: dos fatos, espaços, comidas, e escolhas.
E você o ouve? O enxerga? O sente? O atende?
Estamos conectados digitalmente, e com outras pessoas. Estamos tão atentos à observação de situações externas, que nessa contrapartida, mal lembramos o que almoçamos, ou qual foi nosso primeiro pensamento no dia. Um esquema automático, uma batida repetida, onde a própria vida é pano de fundo e atua como atividade secundária. E inconscientemente, atravessamos os dias. Até chegar o instante que a indigestão incomoda demais.
Seja no estômago pela má escolha dos alimentos. Seja na mente, por conta de relações e impressões que nem sempre poderemos evitar. Nossos próprios pensamentos, ideias e crenças, também podem gerar desconforto. No pulmão, consumindo a poluição do ar. No coração, pelo padrão das emoções, sensações e sentimentos por vezes antagônicos, gerando estresse, ansiedade e depressão.
Ter aparatos e manejos para que, todos os dias, possamos realizar uma digestão positiva, em todos os seus níveis, é essencial para o equilíbrio geral da nossa vida. Para isso é fundamental educar nossa atenção para o próprio corpo. É ele quem sinaliza se nosso comportamento está condizente ou não com a nossa melhor digestão.
E quando uma boa digestão acontece, significa que o nosso corpo estabeleceu a homeostase, ou seja, o equilíbrio das suas funções, em seu melhor estado. É automatica a nossa sensação de melhor disposição, contentamento, e bem estar.
A pergunta que deve sempre nos conduzir no caminho, é:
O que eu posso fazer para melhorar minha digestão emocional, intestinal, sentimental?
Silencia neste momento. Percebe, na pausa.
Existem muitas formas do nosso autocuidado acontecer. Você pode escolher desde os seus alimentos, até o que decide absorver de outras pessoas ou ambientes. Qual intensidade dedica aos problemas, qual peso dará para decisões. O que permitirá que invada seu trato intestinal ou seu coração.
Caminhe na certeza: a auto responsabilidade e o autoconhecimento, podem fortalecer você em todos os seus processos, na saúde, e na vida. Confia em você, na sua força, e na sua leveza.
Eu sou Bia Novaes, e minha missão é comunicar a @saudenofluxo