Simbiose da Saúde e do Sorriso
Na agenda, o dia 20 é mundialmente lembrado pela saúde bucal. Abordar a pauta transcende o debate sobre prevenção: configurações econômicas, politicas e sociais desiguais, submetidas às estatísticas discrepantes, no pais eleito como o que mis possui dentistas formados em todo o planeta. Simultaneamente, o mesmo que registra menor acesso à saúde bucal de sua população. E qual o papel da educação em saúde nesta configuração? E por que falar exaustivamente de bem-estar? Vamos degustar a leitura de hoje, avaliando a importância na interação da saúde e do sorriso e valorizar as atitudes simples em favor da saúde bucal. Boa leitura!
Ter saúde, depende de transitar pela existência, consciente, e promover a autoconstrução, entendendo que qualidade de vida está além da ausência de doenças, compreendendo a trajetória da nossa saúde a cada atitude, a cada costume e a cada escolha. Acreditando no poder da colaboração e da educação em saúde, escrevo, e novamente juntos aqui, podemos refletir sobre mais este tema de prevenção. Um sorriso muda tudo, e assegurar uma boca saudável, também.
Segundo dados do IBGE divulgados no último trimestre de 2020, dos 162 milhões de brasileiros acima de 18 anos, 34 milhões perderam 13 dentes ou mais. São indicadores alarmantes, considerando que uma saúde bucal deficiente não se restringe à perda dos dentes, mas também a riscos aumentados para doenças graves.
De acordo com estudos publicados pelo InCor (Instituto do Coração), 45% das doenças cardíacas estão associadas a infecções bucais não tratadas. São indicadores tão conflitantes quando comparados à oferta de especialistas no país, que conforme a USP revela, o Brasil está no ranking das sociedades com mais cirurgiões-dentistas no mundo.
Mesmo com a criação da Política Nacional de Saúde Bucal em 2004 (Programa Brasil Sorridente), com o objetivo de organizar e promover a expansão do acesso à odontologia, a situação da saúde bucal em nosso país ainda é bem preocupante, e depende da expansão desta e de outras iniciativas públicas para vivenciarmos um contexto mais promissor.
Escalar e aguçar a cultura de prevenção do brasileiro é uma medida ordinária. Ter saúde transcende o acesso, o remediar ou atenuar doenças. Garantir a educação em saúde desde a infância promoverá mudanças significativas no comportamento social de massa das próximas gerações. Então que possamos contribuir, mesmo que a curtos passos, pelo contágio de boas recomendações em favor da vida longa e aprazível por aqui.
Uma adoção de boas práticas em favor da saúde bucal, não se abrevia somente à realização de uma escovação adequada, mas se configura também à frequência, à escolha correta dos alimentos, a visita ao dentista pelo menos a cada seis meses para uma revisão preventiva e a observação contínua dos aspectos bucais, que podem alertar para demais quadros clínicos. O bruxismo (ranger de dentes) e a xerostomia (boca seca), por exemplo, são manifestações relacionadas ao estresse e a ansiedade, logo podemos afirmar que a saúde mental e saúde bucal se associam e dependem de iniciativas gerais de bem-estar para o correto funcionamento do corpo inteiro.
Outras doenças são rastreadas pelo estado geral da boca, infecções locais não devem ser ignoradas e podem mapear a existência de outras patologias, como cardiopatias e câncer.
Atenção continuada, prevenção e valorização do sorriso saudável, promovem a preservação do nosso estado de saúde geral. Convença-se. E permita que o seu sorriso cumpra um proposito incondicional. Sorria por sentir bem-estar. Esta é a essência do nosso princípio e trajetória: viver constantemente em estado salutar.
Fontes: IBGE / Ministerio da Saúde / USP.