Saúde e Relações Humanas

30/07/2024

No dia Internacional da amizade, vamos falar sobre as relações. A amizade faz bem para a nossa saúde, é isso é incontestável. Da mesma maneira, a fragilidade de seus valores nos vínculos familiares, conjugais, profissionais e sociais, desagregaram a humanidade. Comprometem o bem-estar emocional e mental daqueles dispostos à sua nobreza. O termo amizade é fonte de ética, representa amor, respeito, lealdade, empatia. Não acontece a partir de interesses nem de carências pessoais. Não é relação de utilidade. Amizade é leveza, natureza do ser e fluxo. À medida em que modernizamos contatos, um reducionismo aconteceu. Quantos descuidos reduziram seus elementos: olhos nos olhos, abraços calorosos, conversas diretas, presença inteira, e tempo. Por vezes, isso parece ultrapassado, já que não há nada digital nisso. Mas é essencial para a nossa existência. Assim, resgatamos nosso senso de pertencimento. Na vida compartilhada, e na emoção. É dentro de nós, que facilitamos esse espaço para o outro. Cultivar essa habilidade humana tão poderosa, promove a saúde, individual e coletiva. Desejo um dia especial, bons amigos, conversas sinceras, acolhedoras e felizes. Boa leitura

Reciprocidade é a palavra mestra das relações.

Amizade generosa, estabelecida com pessoas que atravessam a nossa vida ao longo do tempo, pode fortalecer o nosso estado de boa saúde. Esse, é um ingrediente indispensável em todos os tipos de relação. Entre pais e filhos, entre parentes ou conhecidos, entre casais, entre profissionais. Esse afeto respeitoso, facilita a nossa evolução.

Amizade é um estágio de colaboração humana, que integra psique, emocional, senso de comunidade. Mas, essa versão da tradicional amizade, está reconfigurada.

Likes, curtidas, comentários e seguidores. Uma variante que elege momentaneamente, e idolatra pessoas desconhecidas, mas não concede atenção de qualidade aos mais próximos. Uma dissimulação que estimula aparências, e cliques vazios. Assim, atrofiamos nossas habilidades de integração e disponibilidade.

Consolidamos vínculos noutro patamar. É a humanidade se acomodando ao estilo de vida que instituiu: naturalizando a falta de tempo, também desaprende sobre sentimento, calma e convivência interessada. Neutraliza compromissos, tornando flácida qualquer direção.

Numa geração altamente conectada.... Mas a que? A quem? A que tipo de valores e princípios? A personagens fictícios? Dogmas ou Mestres do consumismo e das promessas deslubrantes? Uma desconexão coletiva que talvez tenha enjaulado o ser dele mesmo.

Na ilusão de se proteger da intolerância... Recua ou escolhe não se arriscar à realidade. As relações humanas também atravessam seu processo de adoecimento. Banaliza conexões quando ignora a moral e o essencial, por simples serviço à vaidade.

Mas é possível reconfigurar e construir relações saudáveis, cordiais e afetuosas.

O grande passo é escolher SER em essência, sensivelmente humano.

A construção de uma rede viva, fortalece a longevidade, distancia riscos de ansiedade e transtornos emocionais. Atenua o estresse e promove qualidade na vida. Quanto mais profunda a nossa consciência, mais valorizamos essa intenção amorosa, dentro e fora de nós.

Toda iniciativa sincera, do sorriso à conversa interessada, pode florescer e transformar.

A vida é circulante, e, nesta dança de autodesenvolvimento, aprendemos, uns com os outros.

Todos somos capazes desse experimento essencial. Que estejamos disponíveis para essa oportunidade de compartilhar com quem nos ressoa a confiança!

Feliz dia Internacional do amigo!

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