Saúde e Longevidade
Vida longa e preservação da saúde. Amadurecer saudável é uma escolha, possível somente quando se detém informação. O conhecimento das melhores práticas de prevenção e dos melhores hábitos em favor da saúde, determinam o resultado e o reflexo da qualidade na vida e na sua continuidade. Saber é um tesouro palpável. É muito simples preservar a própria saúde mediante comportamentos assertivos de longo prazo. Vamos nesta segunda-feira, refletir sobre saúde e longevidade. Boa semana. Boa leitura.
Felizmente, a pauta envolvendo o etarismo tem conquistado mais espaço nas mídias e debates. Elevar a compreensão sobre a importância de envelhecer, sem a perda de espaços e de direitos é preciso. Combater o equívoco sobre associar envelhecimento com incapacidade, é urgente.
O envelhecimento ainda é encarado pela maior fatia da sociedade como tabu, com preconceito e de forma excludente, seja no mercado de trabalho, nas decisões sociais e dentro dos lares. A distribuição etária mudou e as transformações sociais são inevitáveis. Posturas funcionais que atendam a "envelhecencia", também precisam se expandir e acontecer.
Isso inclui falarmos da manutenção da saúde, diante a ampliação da expectativa de vida. Nossa vida moderna exige confrontarmos atuais costumes, com o que significa qualidade de vida em longo prazo. Nosso ritmo deve permitir escolhas diárias de bem-estar, pela preservação de um corpo que ficará em atividade por mais tempo, e precisará garantir bom funcionamento até o fim da vida.
A inversão da pirâmide é um fenômeno mundial, e no Brasil, segundo o IBGE, a expectativa de vida em 2020 seria de 76,8 anos, sem considerar a pandemia. Segundo publicação da CNN, Márcia Castro, do Departamento de Saúde Global e População da Universidade de Harvard, estimou que a pandemia reduziu a expectativa em 1,8 anos em 2021. É um indicador que expõe como fatores externos (econômicos, estruturais, sociais, ambientais e de saúde coletiva) podem afetar tendências populacionais de mortalidade.
Além dos riscos de doenças contagiosas, a própria vida moderna cotidiana nos condena às doenças crônicas não transmissíveis. Epidemias silenciosas de obesidade, de pressão arterial elevada, diabetes, deficiências ortopédicas, doenças coronarianas, são resultado não simplesmente de hereditariedade, mas de hábitos de saúde inadequados relacionados à alimentação e sedentarismo - comportamentos contraditórios ao bem estar físico e mental.
Precisamos pensar no hoje, sobre a forma como desejamos experimentar as próximas décadas. A mudança de comportamento deve ser uma escolha prematura com aplicação durante toda nossa existência, e não uma decisão posterior a qualquer quadro de enfermidade. Compreender o resultado e impactos da própria rotina, a partir das decisões alimentares, da frequência necessária de exercícios para um corpo salutar, e do ritmo de vida adequado para garantia da nossa saúde mental. Extrapolar os cuidados com a preservação externa do corpo, e garantir sustentabilidade de todo o organismo.
O envelhecimento não precisa estar associado ao adoecimento. A boa saúde deve ocupar o topo de nossas prioridades e guiar nossos comportamentos. Envelhecer jovem é possível, desde que o próprio corpo seja acolhido como morada, que se admita os impactos das próprias escolhas. Enquanto a vida continua, nossa preservação não deve se manter no limbo do desatino. Não aguarde adoecer para mudança de condutas relacionadas à preservação do seu bem estar.
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