Paz como Medida de Saúde

Paz. Onde você encontra a sua? O estado profundo de calma permite clareza. Essa palavra é o contraponto do conflito, e distancia da tristeza e da ansiedade. Esse sentimento de harmonia interior, é capaz de restaurar o equilíbrio pessoal e dar o fôlego, para a caminhada. Ela revigora nossas aptidões mais essenciais. Faz o corpo funcionar melhor. Repousar na calma, faz o coração bater mais leve, e a respiração completar sem esforço, o seu percurso completo. Permite às células, hormônios e pensamentos que se organizem. Faz o viver acontecer com mais qualidade. Mas, como alcançar essa capacidade diante um mundo com tanta distopia? O que é possível providenciar para estar cada vez mais próximo a ela? Te convido a refletir comigo. Boa leitura.
Paz é uma sensação de dentro.
Disseminar a paz, é ter qualidade na vida. Beneficia a convivência entre seres humanos, e preserva o estado de boa saúde mental. A serenidade favorece o desenvolvimento social, emocional e intelectual de todas as pessoas. Nesse aspecto, a paz é observada como essencial para a evolução da nossa espécie, em seu pleno equilíbrio.
E exercer a paz, corresponde ao compromisso com a nossa própria saúde.
Significa praticar o descanso, a tolerância, e a empatia, por exemplo. Significa estabelecer a todo tempo, um compromisso: o de se responsabilizar pelo próprio estado interior. Terão dias de êxito, outros, de insucesso. Mas toda iniciativa consciente nessa direção, fortalece a imunidade, reduzindo riscos de adoecimento emocional e integral.
O antagonismo da paz é a ansiedade. E se sabemos ser esse, um dos principais desafios do nosso tempo, qualquer precaução que nos distancie dessa inquietude, precisa agir, como um manual, e nos acompanhar.
Nem sempre nos encontraremos com situações ou pessoas de paz. Ouviremos notícias nem sempre animadoras. Mas, ainda que vivamos situações difíceis, dentro das nossas vidas e como sociedade, cultivar o estado de harmonia, nos capacita e também contagia outras pessoas.
O primeiro passo é o autoamor, e a paciência consigo mesmo. Em seguida, adotar uma visão generosa, sempre considerando outros pontos de vista, com resiliência. Não julgar o outro. Também, não se julgar. Não culpar o outro, também não se culpar. Perdoe. Erre. Expanda a consciência além da razão, viva respeitando todas as suas emoções. Compreenda seus limites pessoais, e dos outros também. Construa vínculos saudáveis, evitando posturas, pessoas e ambientes que estimulam rivalidade. Se assim for, retire-se. Não confabule. Mude de opinião e reaprenda quando precisar, quantas vezes for preciso. Escolha a empatia, a gentileza, a comunhão. Experimente a vida, buscando o autoconhecimento.
Essas, são recomendações de saúde.
Os quadros mentais na atualidade, são semeados geralmente por estados de exaustão generalizada. Por pressões internas, por conflitos externos. Pelas experiências da vida que causam restrição, descompasso e desconexão com quem se é, verdadeiramente.
As técnicas de meditação, de respiração, e de atenção plena na natureza, facilitam o estado de plenitude interior e o exercício dessas capacidades, que tanto desafiam na vida real.
Por isso, precisamos, todos os dias, estabelecer essa conexão ativa com a vida.
Viva consciente, sem se alienar. Pés no chão. Coração fortalecido. Escuta presente. Olhos confiantes. Fala amorosa. E a certeza de que a melhor escolha é acolher essa oportunidade tão singular de estarmos hoje aqui, finalizando essa leitura juntos, vivos, nos capacitando para lapidar ainda mais essa nossa humanidade.
Porque toda transformação positiva, toda mudança significativa, começará dentro de nós.
Desejo uma vida de paz, de saúde e fluxo para você. Até a próxima.