O Clima e o Câncer de Pele

10/12/2024

Há quem prefira o inverno. Há quem prefira o verão. Em qual estação você se sente mais saudável?O clima tropical, tende a favorecer nosso organismo, para que estejamos mais dispostos, solares, e buscando o movimento. Reações diferentes em épocas frias, onde o corpo naturalmente se retrai, e tende ao recolhimento. O calor, (sem seus excessos) nos contagia positivamente. Convida à vida. Mas, diante acentuadas mudanças climáticas, nosso estado geral de saúde, nossa imunidade e sensação de bem-estar, ficam comprometidos. São quadros respiratórios, inflamatórios e dermatológicos, desencadeados ou agravados, por conta do desequilíbrio ambiental, comprometendo a saúde e a qualidade da vida humana. A Campanha Dezembro Laranja, trata da educação preventiva do câncer de pele. O aumento da Radiação UV e as temperaturas elevadas, são fatores do clima, imediatamente vinculados à incidência desse diagnóstico. No artigo de hoje, reforçar as recomendações de saúde e refletir sobre o sistema de interdependência no qual estamos inseridos, pode nos ajudar na jornada de melhoria da nossa qualidade de vida. Integrar ação, prevenção e consciência, é uma decisão envolvente, que favorece o individual, e o coletivo.

Degradar o meio ambiente, aniquila nossa própria saúde.

Quanto menos árvores: mais calor, e menor é a umidade e a qualidade do ar. Quanto maior a poluição: mais danos à atmosfera, mais quadros de doenças inflamatórias e respiratórias. A destruição da Camada de Ozônio, amplia nossa exposição aos Raios UV, os riscos para lesões oculares e dermatológicas, como também do câncer de pele, tema de nossa redação de hoje.

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, segundo o INCA. Corresponde a 27% de todos os tumores malignos registrados no nosso país. A pele, maior órgão do corpo humano, é nossa primeira linha de proteção, que respira, transpira e capta as impressões do ambiente. Termorregula todo o nosso organismo, se comunica, nos dá sinais se algo por dentro não vai bem: seu aspecto, coloração, reações e temperatura, nos ajudam na compreensão sobre o nosso estado de saúde. Esse tecido poderoso que nos reveste, requer amplo cuidado, porque também adoece.

Nossa derme conversa com o meio ambiente, com esse clima fora de ordem. Cuidar da saúde envolve proteger a pele, mas também cuidar do todo (da saúde completa) e se importar com o entorno, compreendendo a conexão dessa teia da vida, de como sua conexão está integrada.

Uma visão global da saúde, permite que possamos agir com consciência preventiva em muitos níveis (diretos e indiretos), cuidando do corpo para evitar doenças, cânceres - inclusive o de pele, mas, também, cautelar a maneira como agimos e reagimos externamente: como convivemos, como produzimos, consumimos, e contribuímos para não agravar os danos, nem na nossa saúde, nem aos fatores externos que a deprecia. Ou seja, cuidar da pele, da natureza, e da saúde, sistemicamente.

Sua pele depende de um estado salutar que vem de dentro para fora: boa alimentação e adequada hidratação. Além disso, proteger-se da exposição excessiva ao sol no horário de 10h às 16h, utilizar-se de filtros solares mesmo na sombra, em dias mais quentes. 

Já o meio externo - essa mesma natureza, que também depende da nossa consciência e do nosso cuidado, nos convoca, ao equilíbrio, do corpo e do ambiente, da mente e do coletivo. Assim, é possível que possamos pertencer, com mais saúde e sustentabilidade.

Hidratar o corpo e regar a Terra. O ato de nutrir é pauta dessas duas esferas. Proteger pele e o planeta, de toda erosão. Semear, nos campos verdejantes e consciências, com menos lixo e poluição. É possível reduzir doenças, ter saúde, sem disfunção. 

Basta agirmos com prevenção, precaução, e fluxo.

Fontes: 

www.saudenofluxo.com.br