Deixe a porta aberta

14/09/2022

Você deixa a porta aberta? A adolescência pode ser uma fase desafiadora para quem educa e para quem vive. Fase em que a busca pela autonomia e a intensidade de sentimentos inerentes de uma etapa rica de hormônios e extremos, pode desafiar educadores e o próprio equilibro emocional do adolescente. É indispensável abordar o tema saúde mental para o jovem. Em casos extremos, o risco de descontrole pode desencadear comportamentos desequilibrados, levando ao suicídio. Não é incomum que o adolescente encare situações de reprovação social, bullying, dificuldade de relacionamento com amigos e família, exposição a vícios, reclusão, comparações dentro do grupo, competição, estereótipos de perfeição e sofrimento amoroso. Um carrossel de frustrações. Um desafio para pais que precisam apoiar a fase transitória mais importante da vida de seus filhos. No artigo de hoje, vamos tratar sobre a saúde mental do adolescente e de que forma a educação parental pode guiar abraçar os pais que precisam de sustentação. Deixe esta porta aberta. A conexão vai acontecer. 

É indispensável abordar o tema saúde mental para a adolescência. O jovem normalmente tende ao erro na gestão dos próprios sentimentos, o que pode desencadear comportamentos extremos, como o suicídio. Não é incomum que o adolescente encare situações de reprovação social, bullying, dificuldade de relacionamento com amigos e família, exposição a vícios, reclusão, comparações dentro do grupo, competição, estereótipos de perfeição e sofrimento amoroso. Um carrossel de frustrações.

A faixa etária é marcada por emoções intensas. Os excessos roubam a cena, e a roda gigante de reações atravessa episódios oscilantes de euforia e irritabilidade.

A experimentação de angústias pelo abandono da infância e recepção da fase adulta assustam. Mudanças hormonais permeiam uma nova identificação com o eu. Atravessar esta etapa reconhecendo a si mesmo, explorando e desenvolvendo a própria personalidade com autonomia e auto afirmação, é um desafio que pode provocar apatia, incertezas e medos.

Pais na atualidade experimentam desafios inéditos na criação. Apoiar de forma apropriada os filhos em momentos adversos é uma experiência em alguns instantes antagônica, que preocupa e aflige os genitores.

O dinamismo digital é um dos principais ofensores, quando o tema é obter a escuta dos filhos. O excesso de tecnologia deturpa alguns preceitos e desencoraja a troca e a vivência offline do jovem com os pais. O amor e a paciência precisam liderar e ganhar espaço nesta relação para conservar o equilíbrio.

Numa era em que os educadores competem com a tecnologia pela atenção de seus adolescentes, torna-se cada vez mais relevante a busca pela cumplicidade. Esta é uma tarefa cada vez mais desafiadora, que leva alguns responsáveis a buscarem conhecimento e ajuda especializada, seja de terapeutas ou de educadores parentais.

A educação parental apoia famílias a disseminarem uma orientação respeitosa e eficaz, estimulando a percepção adequada, guiando as melhores escolhas na educação dos filhos. Ela pode ajudar na solução de conflitos, fortalecendo alianças e melhores maneiras de estabelecer o diálogo. A adolescência é uma etapa de transformação e a educação parental especializada é um alicerce socioemocional que encoraja e fortalece os responsáveis dessa guiança.

A saúde mental do jovem é sensível. E os pais precisam de habilidade para administrar todos os elementos deste contexto. Nada mais importante que estar desperto para acolher as diferenças, questionamentos, argumentações e receios do adolescente, com engajamento verdadeiro, que diminua os riscos do seu desequilíbrio emocional.

Naturalmente há busca por liberdade e individualidade. E estabilizar os alicerces da educação neste trânsito, é a base para edificar uma relação de confiança com seu adolescente.

Deixe a porta aberta para estabelecer conexão entre os fios de vida e a parentalidade. A adolescência pode ser desafiadora para quem educa e para quem vive. Mas é neste momento que temos a oportunidade, através da resiliência e da empatia, de construir jovens emocionalmente mais fortalecidos