Caneta, ideologia para viver

22/12/2023

Ideologia. Eu quero (e tenho), uma para viver. E vivi. É com a expressão de Cazuza que faço a abertura do último artigo do ano. E seu formato, é de agradecimento e retrospectiva. Busquei uma imagem que me representasse em 2023. Rolei por inúmeras fotos, que eram, inclusive, mais corporativas. Mas essa é um registro real do meu momento como escritora de saúde. Portanto, obrigada por se conectar a essa ideologia. A cada leitura, a cada reflexão. A cada transformação. Para 2024, desejo que novas ideias e ideais nos embalem, permitindo assim, que possamos juntos caminhar pelo empoderamento da mulher, da educação, da longevidade, e da ação. Pela saúde, e pelo fluxo. Boas festas.

Na música - Ideologia, Cazuza: paga o analista, pra nunca mais ter que saber quem é. Por fim, é mais prudente escolher a terapia, para sair de cima do muro, e mudar o mundo.

Uma caneta, pode contar muitas historias. Representar muitas - ideologias.

Ela registra o que conta antigas gerações e influencia até destinos. Ao mesmo tempo que pode educar, pode oprimir. Pode servir de arma, ou assinar um tratado de paz. Pode validar um julgamento, ou uma omissão. Pode chancelar uma acusação, ou uma libertação.

Que função então, escolher?

Vou contar qual ideologia guiou minha caneta e palavras.

E como me conduziu para abertura desta Newsletter, há dois anos. Como a vida é extraordinária, se encarrega de nos pôr no prumo, ou à prova. E a potência disso, é inquestionável.

Como jornalista, gestora de saúde e amante do conhecimento, em 2023, mergulhei ainda mais nesse propósito. Esse é para mim, um espaço livre, de educação em saúde. Com gentileza, busquei harmonizar cada frase, e construir, cada redação compartilhada aqui.

Este ano produzi nesta Newsletter, mais de 50 artigos sobre saúde, comportamento e longevidade. E para quem não sabe, a motivação para criar esse boletim semanal, foi a morte do meu pai por Alzheimer, durante a pandemia.

Muitos artigos trazem a tona o que vivenciei acompanhando as doenças crônicas que meu pai experimentou durante a vida, até os seus 91 anos.

Desde então, assumi essa rotina, que me permitiu COMPARTILHAR.

Minha ideologia era manifestar essa verdade, de que a educação em saúde é um caminho certeiro.

Assim, fui conduzida para novas oportunidades no decorrer deste ano, como ser coautora no Livro Mulheres na Saúde, palestrar sobre saúde e empoderamento feminino em empresas multinacionais e voluntariar em favor da prevenção do Alzheimer. Perseverei em linhas de conhecimento e pesquisa sobre o mercado de saúde, comportamento humano e medicina integrativa.

E todas essa experiencias serviram de fonte de inspiração para os meus conteúdos aqui. E nada disso foi delegado a mim. Eu simplesmente escolhi. Escolhi, por acreditar. Por apostar no FAZER, pelo sentido.

A gente sempre pode. Basta organizar o tempo, e escolher com coração. Fazendo da sua verdade, seu próprio chão.

Mais uma vez, obrigada.

Por estar comigo nessa jornada. Todos os meus conteúdos nasceram do desejo de liberdade. E de acreditar na missão de comunicar a saúde, e de transformar pela educação.

Não há melhor loucura do que ser, você. Isso coloca a emoção, a vida, e a saúde, no fluxo.

Abrace sua essência, e liberte-se. Te espero em 2024.

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